domingo, 31 de julho de 2011

A robotização do homem


A neurociência é a disciplina que estuda o sistema nervoso, a anatomia e a fisiologia do cérebro, inter-relacionando com a teoria da informação. Tanto do ponto de vista histórico como teórico não se pode deixar de considerar as contribuições da cibernética, hoje a neurociência computacional que se define como a ciência da comunicação e controle no animal e na maquina. No inicio da década de 80, eu fui contratado pela Itautec, que estava desenvolvendo alguns projetos ligados à área de tecnologia da informação voltado para a área bancaria e comercial. Já naquela época participávamos de congressos que previam um grande desenvolvimento neste segmento. Mas nem mesmo o mais otimista dos pesquisadores e palestrantes poderia prever o que está acontecendo hoje e muito menos o que está para acontecer. A neurociência está conseguindo interagir através de interfaces, neurônio e um circuito integrado, também conhecido por microchip. Já foram feitos vários experimentos com animais, que possibilitou comprovar a interação entre o cérebro e algum tipo de equipamento, como uma mão mecânica, ou até mesmo uma perna. Um dos pesquisadores brasileiro afirma que na abertura da copa do mundo de 2014, aqui no Brasil, o pontapé inicial da abertura da copa, que ocorrera no estádio do Corinthians, o Itaquerão, será feito por um tetraplégico, que estará interagindo com um “esqueleto externo” comandado através de microchip pelo seu cérebro. Dando asas a imaginação, sem muito esforço podemos prever o quanto iremos evoluir nesta área. Poderemos implantar no nosso cérebro qualquer tipo de microchips, por exemplo, um microship com recursos de celular, é só pensar no nome da pessoa que queremos contatar e pronto a ligação será completada. Mas isso é pouco, imagine um microchip com capacidade de arquivo de vários Megabytes onde armazenamos todas as Leis vigentes no país indexadas por matéria, trabalhista, criminal, etc., e com todas as suas jurisprudências. Abracadabra surgiu um senhor advogado, ou ainda, um médico, um engenheiro, depende só das informações armazenadas no microchip. Partindo desta premissa, as possibilidades são infinitas, as crianças poderão receber implantes com qualquer tipo de informação, poderá completar o ensino básico e médio em apenas algumas horas, o tempo necessário para receber um implante de microchip. Sobrara muito mais tempo para outras atividades, como se dedicar a algum tipo de esporte, que também poderá ser absorvido acessando a um banco de dados virtual, porque com certeza teremos a internet integrada no microchip implantado. No filme “O Homem Bicentenário”, um robô evolui tanto que se transforma em um ser humano com sentimentos e emoções, agora estamos prestes a descobrir que um homem pode se transformar em um robô. “Contra está ideologia, insisto que não existe uma natureza humana imutável. Além e acima do nível animal, os seres humanos são maleáveis em corpo e mente até mesmo em sua própria estrutura instintiva. Homens e mulheres podem ser computadorizados transformando-se em robôs, SIM- Mas eles podem se recusar a isso.” (Marcuse

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