Eu sempre gostei muito de revista em quadrinhos, (Gibi) era viciado, almoçava e jantava lendo estas revistinhas. A minha mãe não gostava disso, mas fazia vistas grossas, exatamente como fazemos hoje, com as nossas crianças que ficam vidradas na frente da TV, do game ou internet. Desde aquela época já notava algumas coisas estranhas nos personagens das revistinhas. Como é que pode um cara correr pelado, gritando feito louco e ainda ficar rolando pelo mato com um monte de macaco. Logo depois descobri que ele era um Lorde, podre de rico na Inglaterra. Esse Tarzan era meio 13. E o Ali Baba abria um rochedo só berrando: “Abra-te Cesamo”, e roubava o tesouro de uma quadrilha de 40 ladrões, que provavelmente faziam parte da base aliada de algum governo Petista. “Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão”. E aquele moleque de madeira chamado Pinóquio mentia mais que o José Dirceu e o Palocci juntos, e deixava seu pai, avô, sei lá o que, meio doido. O Zé colméia e o Catatau roubavam comida dos turistas, sem manipular as licitações. O Super Homem também era 13. Como um cara com superpoderes veste uma roupa ridícula e ainda veste a cueca por cima da roupa. A Branca de Neve coitadinha foi abandonada no meio do mato, e viveu um tempão numa boa com Sete taradinhos. Pensando bem quase todos os personagens de histórias em quadrinho tinham algum problema de comportamento. Certamente porque seus idealizadores transferiam estes problemas para suas crias. Edgar Rice Burroughs nasceu no ano de 1875 em Chicago, nos EUA. Foi o criador de Tarzan e de um tal de Jonh Carter, herói da guerra civil americana que foi abduzido por marcianos verdes, salvou uma princesa inimiga e se meteu na guerra civil em Marte. Pior que essa história, só o mensalão do Lula. Colecionava as revistinhas do Pato Donal, os almanaques do Tio Patinhas, toda terça feira passava pela banca de jornal e comprava as revistas, e até hoje achava que era um grande conheçedor dos personagens de Walt Disney. Esta semana li um artigo no jornal que me deixou surpreso. O Pato Donald, nunca foi pato, na verdade é um marreco, os patos têm uma membrana vermelha no bico, o Donald não tem esta membrana. Se fosse só isso eu até agüentava, mas o pior estava por vir. O escritor do artigo revela que o Donald alem de não ser pato, também não é marreco, é uma marreca. Só os marrecos-femeas têm aquele rabicho proeminente e sacolejante, como o Donald exibe e vive balançando. Eu fui enganado por um personagem de Gibi, apostei todas as minhas fichas nele, fui seu fã numero um, fiz campanha e o elegi como meu personagem favorito, e de repente descobri que comprei gato por lebre, ou melhor, Marreca por Pato. “Você pode sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo. Mas é necessário ter pessoas para transformar seu sonho em realidade.” Esta frase é do Walt Disney, criador do Pato Donald, ou seja, lá, o que ele ou ela for. Como é que o Walt pode fazer isso comigo. Espere um pouco! E o Mickey? Será que não é uma ratona tipo a Ideli Salvatti
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