sábado, 24 de setembro de 2011

VELHO É A MÃE!


                       Hoje eu sei que não vale à pena trocar toda a experiência de uma vida, por menos cabelos brancos ou ainda por uma barriga de tanquinho. Enquanto eu ia envelhecendo fui-me tonando muito mais maleável mais flexível e muito menos critico comigo mesmo. Eu como o que quero ,quando quero, e o quanto quero, não me recrimino porque comprei pela internet algo completamente inútil, como um receptor de TV digital para computador, sem lembrar que aqui em Ubatuba não tem recepção de TV Digital. Eu tenho todo o direito do mundo de fazer o que quero afinal eu sou um sexagenário.
                      Já presenciei muitas pessoas partirem desta para melhor sem conseguir entender a magnífica independência que vem no bojo do envelhecimento. Quem é que tem a coragem de me censurar porque fiquei até as quatro da manhã no computador, jogando pôquer com um monte de amigos que nunca vi e provavelmente nunca verei.
                      Freqüentemente eu me pego dançando e cantando algum sucesso dos anos 60 e 70, recordando do velho salão de dança, Garitão, lá no bairro de Santana, ponto de encontro de periguetis e outras “cositas mas”, que hoje devem estar desfilando seus enormes maiôs  esticados sobre um corpo decadente como o meu.
                      Eu estou esquecendo muitas coisas, mas graças a Deus que é assim, existe coisas que fizemos que devemos esquecer mesmo. Eu só quero me lembrar das coisas que me fizeram feliz. Quebrei o coração algumas vezes, mas como não quebrar quando se perde um ente querido, quando se muda de uma cidade e toda uma vida fica para traz. Quanto mais sofremos com o coração partido, mais fortes e perspicazes nos tornamos.
                       Quanto mais o tempo passa mais otimista eu fico, não dou mais bola para o que os outros podem estar pensando, eu hoje tenho todo o direito do mundo de estar errado. Sei que não sou imortal, portanto não tenho tempo de ficar me lamentando por aquilo que poderia ter feito ou mesmo o que não deveria ter feito.
                      Já ouvi muitas pessoas exclamarem, “Há! Se nos meus vinte anos eu tivesse a experiência que tenho hoje”. Grande engano, uma pessoa com vinte anos com a experiência de um sexagenário seria um tremendo mala e com certeza seria rejeitado pelos amigos. Só vivendo intensamente é que adquirimos experiência, esta mesma experiência que nos torna pessoas sabias e muito mais eficientes na vertical e principalmente na horizontal.
                       Lamentavelmente os mais jovens não sabem dar o devido valor a esta experiência, e freqüentemente tentam colocar os veteranos no banco de reserva, como se a vida fosse um grande jogo de futebol, onde o que importa é o fôlego e não a experiência. É por isso que eu digo: “A juventude é uma doença que a idade cura.” Antes que eu me esqueça, ”Velho é a mãe!”
                                     SILVIO BONFIGLIOLI
                                s.bonfiglioli

sábado, 17 de setembro de 2011

O Pato Donald bota ovo

Eu sempre gostei muito de revista em quadrinhos, (Gibi) era viciado, almoçava e jantava lendo estas revistinhas. A minha mãe não gostava disso, mas fazia vistas grossas, exatamente como fazemos hoje, com as nossas crianças que ficam vidradas na frente da TV, do game ou internet. Desde aquela época já notava algumas coisas estranhas nos personagens das revistinhas. Como é que pode um cara correr pelado, gritando feito louco e ainda ficar rolando pelo mato com um monte de macaco. Logo depois descobri que ele era um Lorde, podre de rico na Inglaterra. Esse Tarzan era meio 13. E o Ali Baba abria um rochedo só berrando: “Abra-te Cesamo”, e roubava o tesouro de uma quadrilha de 40 ladrões, que provavelmente faziam parte da base aliada de algum governo Petista. “Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão”. E aquele moleque de madeira chamado Pinóquio mentia mais que o José Dirceu e o Palocci juntos, e deixava seu pai, avô, sei lá o que, meio doido. O Zé colméia e o Catatau roubavam comida dos turistas, sem manipular as licitações. O Super Homem também era 13. Como um cara com superpoderes veste uma roupa ridícula e ainda veste a cueca por cima da roupa. A Branca de Neve coitadinha foi abandonada no meio do mato, e viveu um tempão numa boa com Sete taradinhos. Pensando bem quase todos os personagens de histórias em quadrinho tinham algum problema de comportamento. Certamente porque seus idealizadores transferiam estes problemas para suas crias. Edgar Rice Burroughs nasceu no ano de 1875 em Chicago, nos EUA. Foi o criador de Tarzan e de um tal de Jonh Carter, herói da guerra civil americana que foi abduzido por marcianos verdes, salvou uma princesa inimiga e se meteu na guerra civil em Marte. Pior que essa história, só o mensalão do Lula. Colecionava as revistinhas do Pato Donal, os almanaques do Tio Patinhas, toda terça feira passava pela banca de jornal e comprava as revistas, e até hoje achava que era um grande conheçedor dos personagens de Walt Disney. Esta semana li um artigo no jornal que me deixou surpreso. O Pato Donald, nunca foi pato, na verdade é um marreco, os patos têm uma membrana vermelha no bico, o Donald não tem esta membrana. Se fosse só isso eu até agüentava, mas o pior estava por vir. O escritor do artigo revela que o Donald alem de não ser pato, também não é marreco, é uma marreca. Só os marrecos-femeas têm aquele rabicho proeminente e sacolejante, como o Donald exibe e vive balançando. Eu fui enganado por um personagem de Gibi, apostei todas as minhas fichas nele, fui seu fã numero um, fiz campanha e o elegi como meu personagem favorito, e de repente descobri que comprei gato por lebre, ou melhor, Marreca por Pato. “Você pode sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo. Mas é necessário ter pessoas para transformar seu sonho em realidade.” Esta frase é do Walt Disney, criador do Pato Donald, ou seja, lá, o que ele ou ela for. Como é que o Walt pode fazer isso comigo. Espere um pouco! E o Mickey? Será que não é uma ratona tipo a Ideli Salvatti

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

CONTRA CULTURA



                     Para quase tudo na vida existe alguma controvérsia, nem tudo que é escrito ou falado pode ser considerado como a única alternativa para uma determinada questão, mesmo porque, como dizia Nelson Rodrigues, “Toda unanimidade é burra”.
                     “ Existem pessoas espalhadas por todo o mundo, preocupadas com tudo! Preocupadas com ar, com a água, com o solo, com inseticidas, pesticidas, aditivos na comida, causas do câncer, com gás randon, com abortos, e em salvar espécies ameaçadas. Salvar espécies ameaçadas e só mais uma tentativa arrogante dos humanos de controlar a natureza. Mais de 90% de todas as espécies que já viveram neste planeta se foram! Estão extintas! E não foi o ser humano que matou todas elas! Elas simplesmente desapareceram! Isto é a natureza.
                      Todo mundo agora vai salvar alguma coisa. Salvem as arvores! Salvem as abelhas! Salvem as baleias! Salvem os caracóis! E a maior arrogância de todas! Salvem o planeta! Nós não sabemos nem cuidar de nos mesmos, não sabemos cuidar um dos outros, e queremos salvar o planeta.
                       Não tem nada de errado com o planeta! O planeta vai bem obrigado! As pessoas é que estão ferradas! Comparado com as pessoas o planeta está ótimo!O planeta existe a 4,5 bilhões de anos, a gente esta aqui a 100 mil, talvez 200 mil anos, e só ficamos engajados com indústria pesada há pouco mais de 200 anos. E nós temos a presunção de que de alguma forma a gente é uma ameaça! Que de alguma forma vamos ameaçar esta linda bola verde-azulada que só flutua ao redor do sol.
                         O planeta já passou por varias coisas piores que nós. Já passou por terremotos, vulcões, placas tectônicas, movimento de continentes, raios solares, manchas solares, tempestades magnéticas, inversão magnética dos pólos, centenas de milhares de anos bombardeada por cometas, asteróides e meteoros, dilúvio, maremotos, incêndios globais, erosão, raios cósmicos, erra glacial recorrentes, e nos pensando que algumas latas de alumínio e sacolas plásticas vão fazer a diferença? O planeta não vai para lugar nenhum! Nós vamos! Nós vamos embora!
                         O planeta estará aqui por muito, muito, muito tempo depois de a gente ter partido. Ele vai se curar, vai se limpar, porque é isso que ele vem fazendo por todos estes bilhões de anos. É um sistema que se auto-corrige. O ar, a água vai se recuperar. A terra será renovada, e se é verdade que o plástico não é degradável, o planeta vai simplesmente incorporar o plástico em um novo paradigma: A terra + plástico.
                          A terra não compartilha nosso preconceito sobre o plástico. O plástico saiu da terra. A terra provavelmente só vê o plástico como mais um de seus filhos. Pode ser a única razão pela qual a terra nos deixou sermos gerados a partir dela, ela queria plástico, não sabia como fazer, precisava de nós. Pode ser a resposta daquela eterna pergunta filosófica: “Porque estamos aqui”. Para produzir plástico....Idiotas! Então o plástico esta aqui, nosso trabalho acabou, podemos ser eliminados. Eu acho que isso já começou.
                          Se o planeta nos vê como uma ameaça, ela já está providenciando sua defesa, vai se defender como um grande organismo, como uma colméia, ou um formigueiro, o que você faria se fosse o planeta tentando se defender dessa “espécie incômoda e encrenqueira”. Talvez Vírus? Nós somos vulneráveis a vírus. E vírus são engenhosos, sempre mutando e formando novas seqüências sempre que uma vacina é desenvolvida. Um vírus que comprometa o sistema imunológico das pessoas, um vírus da imunodeficiência humana que nós tornemos vulneráveis a todas as outras infecções e doenças que aparecerem, e que possa ser transmitido sexualmente”.
                           Este texto faz parte  de uma apresentação do polêmico comediante norte-americano, ícone da contra cultura, falecido em 22/06/08, George Dennis Patrik Carlin, serve para se refletir a respeito, de como estamos conduzindo as coisas relativas à natureza. O grande objetivo deve ser salvar as pessoas, tentar salvar o ser humano. Trazendo o problema para o nosso palco, as políticas de conservação não devem prejudicar as comunidades da nossa região. No conflito entre conservação e desenvolvimento social, os caiçaras, os povos indígenas, quilombolas, pescadores e ribeirinhos são expulsos de suas terras por políticas equivocadas de “conservação” do meio ambiente. O homem não pode ser considerado o inimigo publico numero um da natureza e impedir que estas comunidades permaneçam em seus territórios ocupados a centenas de anos, ou impedir o modo tradicional  de exploração do mesmo. Só acabam com a extinção destas comunidades, que poderiam ser parceiras do estado para proteger centenas  de milhares de hectares de áreas extremamente valorizadas e dificultar a exploração imobiliária e outras atividades degradantes. “Não concordo com o que dizes, mas defendo até a morte o direito de dizereres”. (Voltaire)

                                           SILVIO BONFIGLIOLI
                                          s.bonfiglioli@hotmail.com
                            
                           

domingo, 4 de setembro de 2011

PROBABILISMO

Se alguém lhe perguntasse "O que você conhece?", você poderia pensar em uma porção de coisas, a maioria delas adquiridas em sua experiência cotidiana. Mas se a pessoa insistisse e perguntasse "Algo do que você sabe é realmente verdade? Apostaria sua vida nisso?", essas questões complicariam um bocado as coisas. Alguém, por exemplo, poderia dizer que tem certeza que é filho dos seus pais, mas talvez ele tivesse sido adotado ou trocado na maternidade e estar enganado a esse respeito. Poderia ainda estar enganado sobre uma série de outras coisas que até então julgava certas. E se reparar direito, tudo o que temos são crenças, algumas até muito razoáveis, mas nada de que possamos dizer que é uma verdade irrefutável. Percebo, então, que falta um parâmetro para examinar as crenças e verificar quais são realmente certas e quais são falsas. Você deve estar cansado de ver por aí grupos de pessoas com crenças estranhas, que dizem que eles estão certos e todos os outros enganados. Nesse caso, como decidir quem está certo? Votando? Mas se a maioria estiver errada e o pequeno grupo estiver certo, nunca conheceremos a verdade porque eles sempre perderão nas votações. É preciso que se trate de uma verdade universal, isto é, válida para todos, tanto para a maioria quanto para as minorias. Para mim a única verdade universal é a existência de Deus, mas esta é a minha verdade, muitos podem ser céticos a respeito. O termo cético vem da palavra grega skepsis, que significa "exame". Atualmente, dizemos que uma pessoa cética é alguém que não acredita em nada, mas não é bem assim. Um cético é aquele que coloca suas crenças e as dos outros sob exame, a fim de verificar se elas são realmente dignas de crédito ou não. . Atualmente, alguns defendem o parâmetro do probabilismo, ou seja, na impossibilidade de encontrarmos verdades absolutas, seja pelas limitações de nossos sentidos e intelecto, seja pela complexidade da realidade, devemos tratar nossas crenças atentando para a probabilidade, se algo acontece sempre à probabilidade de acontecer de novo é grande. Portanto se um determinado ParTido político tem o péssimo costume de enganar, ludibriar, esconder a verdade, for conivente com falcatruas, a probabilidade de tudo isso continuar acontecendo e de se alastrar pelos municípios do Brasil, é grande. E usando deste conceito do probabilismo, e como eu nunca perdi uma eleição, afirmo aos incautos e marinheiros de primeira viagem. “Eu vou ganhar as eleições
Esta matéria foi executada tomando-se por base texto elaborado por Josué Candido da Silva.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

MARCOS LEOPOLDO GUERRA

Senhor Marcos Guerra
                         Eu sinceramente não sei por que o senhor tenta denegrir as pessoas que fazem parte deste meu grupo que governa a cidade, porem gostaria de lembrar que nós tivemos o mérito de ganhar todas as eleições municipais que disputamos desde 1992, este fato por si só já demonstra a nossa competência, não acha?
                         O senhor tem uma grande má vontade em admitir que a cidade de Ubatuba está bem melhor do que estava antes de 2005, deve ter seus motivos, mas com certeza não deve ser nada que leve em consideração a coletividade e o bem comum. Com certeza é alguma coisa particular e pontual.
                          Talvez o fato de termos DUPLICADO todo o asfalto feito em Ubatuba desde a sua emancipação não o tenha agradado.
                          Quem sabe o senhor a exemplo do Governador do Rio de Janeiro também não goste de Bombeiros e por isso era contra Ubatuba ter um CORPO DE BOMBEIROS. Ou ainda não goste de atores, comediantes, e por isso não quer TEATRO em Ubatuba.
                           Ou ainda sofre de enjoou quando viaja de NAVIO DE CRUZEIRO, e fica traumatizado só de vê-los parado na Bahia de Ubatuba.
                           Pode ser que o senhor gostava de andar naquela roda gigante podre que ficava na avenida, que nós tivemos que tirar para construir a PRAÇA DE EVENTOS E A NOVA AVENIDA.
                            Quem sabe também não goste muito de turistas, e agora com o CENTRO DE CONVENÇÕES, alem da temporada, também durante o ano eles (turistas) estarão por aqui.
                               Já sei o senhor não gostou das outras DUAS PISCINAS que construímos na cidade porque também tem trauma de água. Não gostou das QUADRAS POLIESPORTIVAS E POSTOS DE SAUDES, que foram construídas pelos três cantos da cidade, norte, sul e oeste? No canto leste não construímos quadras porque tem muita água, mas implantamos varias FAZENDAS DE MARICULTURA, fonte de renda para muitas famílias que o senhor nunca viu nem em fotos. O senhor não gosta de mariscos?
                               Será que o senhor estava trazendo alguns parentes para morar aqui em Ubatuba e pretendia construir uns barraquinhos em alguma ÁREA CONGELADA, mas sabe, já conseguimos regularizar algumas áreas e até já demos ESCRITURA definitiva para os moradores.
                                 Então o problema é o LIXÃO? O senhor gostava de ficar lá no antigo lixão, sentindo aquele cheiro peculiar. Ele foi transformado em aterro sanitário e depois foi DESATIVADO e hoje é uma área gramada,(tem até asfalto) só que não tem mais cheiro nenhum. Sinto muito.
                                  O senhor não gostou da ESCOLAS construídas no Horto e no IPIRANGUINHA que é maior escola Municipal do litoral norte, ou qualquer outra, afinal são tantas escolas, e CRECHES.
                                  O senhor gostava mais da Santa Casa do jeito que era antes? Com os funcionários pedindo esmola nas esquinas para comprar alimento para os doentes. Também não gostou da ALA NOVA que nós construímos que aumentou em 80% a área construída. E a nova SALA DE PARTO? Não gostou? Nem dos EQUIPAMENTOS? Antes não tinha nem aparelho de eletrocardiograma, lembra? Falta muito, mas acho que hoje está um pouco melhor.
                                   O senhor não gostou dos CHAFARIZES, e nem dos LAGUINHOS da nova Praça 13 de Maio? Não gosta de fazer exercício e não queria aqueles aparelhos especiais para pessoas da Terceira Idade, colocados na Praça Alberto Santos(da Baleia).Nem da quadra poliesportivo e parquinho na Praça Tereza Cesar no Pereque Açu? Ou foi só do nome da praça que o senhor não gostou? Gostaria que fosse algum nome que lembra-se conflito ou guerra? Quem sabe um dia algum vereador o homenageie e coloque o seu nome em uma praça. Só tem um problema, o homenageado tem que estar MORTO.
                         Todos nos sabemos que a cidade não esta perfeita, que temos muito trabalho pela frente, e com certeza este trabalho seria mais fácil se não existi-se pessoas como o senhor que nada fazem para ajudar e só produzem dificuldades para a administração. O senhor lá no fundo de seu coração sabe que as acusações levantadas contra a administração são meras fofocas, e que não levam a nada, muito menos a qualquer acordo financeiro. Só lamento a nossa perda de tempo, tendo que desmentir os seus devaneios, no Judiciário, o mesmo Judiciário que o Senhor acha incompetente.
                        Não existe ser humano perfeito, com certeza nós também não somos, estamos cheios de defeitos, quando digo nós, quero dizer eu e o senhor. Eu o estou incluindo no rol dos imperfeitos, acho que não o estou ofendendo, a não ser que o senhor se ache perfeito.
                       Quanto a mim, nós temos alguns amigos em comum, e eu sei que eles já devem ter comentado sobre a minha conduta como homem, marido, pai, avô e profissional, portanto ponha a mão na consciência e não cometa injustiças.
                         Chego ao serviço, para trabalhar, todos os dias antes das 8 horas, visito quase que diariamente todos os setores do Paço. Cumpro com as minhas obrigações, a minha sala sempre esta com a porta aberta, e atendo a todos que me procuram, e administro a secretária, primeiro com amor, e em segundo com mais amor.                          
                          Tudo que quero é ser útil, em todos os momentos e a quem quer que seja desde que possa estar fazendo o bem sem olhar a quem. Não aumentei o meu patrimônio desproporcionalmente ao meu salário, e ainda pago dois empréstimos no Banco do Brasil. Quem me ataca gratuitamente como o senhor, está cometendo uma grande leviandade. Procure me conhecer melhor, converse com os funcionários públicos que trabalham comigo antes de me criticar.
                          Infelizmente para o senhor e felizmente para a cidade, o senhor não esta no meu lugar, e se depender de mim nunca estará. Eu vou orar para que o senhor não vire nome de praça tão cedo.  Para a sua felicidade, Deus costuma atender as minhas orações.
                                  SILVIO BONFIGLIOLI
                           s.bonfiglioli@hotmail